Nesta nova produção, as dúvidas começam a ser desvendadas. Para azar da adolescente Alex (Kathryn Newton), Katie e Robbie passam a ser seus vizinhos. Nada é dito sobre como chegaram ali, mas como vizinhos incômodos sempre trazem problemas, Alex entenderá por mal e com câmera na mão que não está sozinha, nem quando dorme.
A narrativa então se volta ao relacionamento entre Robbie (que vê fantasmas até dormindo) e o irmão de Alex, que não entende o perigo que traz à família.
O que ocorre, então, é previsível: muitos sustos, pessoas que não deveriam estar acordadas e amigos "imaginários" que praticamente destroem a casa, aterrorizando os seus ocupantes. Tudo isso gravado pelos engenhosos diretores Henry Joost e Ariel Schulman, que trabalham para a franquia.
Christopher Landon e Chad Feehan, os roteiristas da história desde o terceiro filme, não conseguem inovar. E por que? Porque os sustos são os mesmos e eles fracassam ao insistir na fórmula. Se o terceiro filme apresentava clara tensão, este último não mostra o mesmo vigor.
"Atividade Paranormal 4" enfatiza o terror já visto, mas não perturba a quem assiste à noite, na hora de dormir. Sofre com o mesmo problema já observado em continuações de franquias originais, que cativaram por sua esperteza inicial, tal como "Rec" e "Jogos Mortais". Todas elas explicam demais e fogem da substância que, no fim, é a tensão de que algo está ao seu lado, quando ninguém vê.
0 comentários:
Postar um comentário